2007-04-26

O Prazer de ser Autêntico...


Ir ao encontro da versão mais maravilhosa de nós próprios. Recriar o nosso EU, a nossa essência de acordo com o nosso coração, com os nossos valores.


Existem dias em que chego a acreditar que a autenticidade está em vias de extinção... Pessoas que me rodeiam, desejam ser alguém que não elas, numa busca vã de outras pseudo-personalidades que lhes dêem mais destaque e mais sucesso.


Têm tudo para ser felizes mas adiam esse sentimento para quando atingirem algo ou adquirirem algo, ou até acontecer algo de fantástico que possa merecer o nome de felicidade.


Quando se deparam com uma pessoa realmente autêntica, enamoram-se do seu estado de graça e, numa ânsia de louco, desejam absorver cada célula de Luz, cada "ensinamento" que lhes traga, nem que seja, a ilusão de ser autêntico...


Ao invés de tentar compreender o modo como essa pessoa se torna autêntica, imitam os seus tiques, fazem suas as frases que consideram mais emblemáticas, copiam hábitos, sempre com a intenção de SER esse alguém...


Imagino como o Mundo seria se cada um começasse a difundir a sua própria Luz, as suas próprias cores, a sua individualidade única e criativa... Todos ficaríamos mais ricos...


A realidade vista pelos milhares de pontos de vista enqaunto uma explosão de criatividade traria mais beleza e harmonia às nossas vidas. Deixaria de existir a frustração, a inveja, para darem lugar ao amor e à felicidade permanente...


Se analisarmos uma gota do mar, encontramos os mesmos componentes do vasto oceano...


Basta cada um ter a coragem...


9 comentários:

Reflexos e Sinais da Alma disse...

Olá minha Querida !
Claro que concordo com cada palavra,com cada sílaba que proferiste neste teu verdadeiro texto, pois o mesmo reflecte as cores da tua Alma, as cores que te Iluminam e te tornam Autêntica.Aliás, basta observar o conteúdo deste teu espaço, para verificar que aqui neste lugar se fala de temas Autênticos !!!!
Deixo-te um Beijo Grande e um Abraço do Universo

spring disse...

excelente texto/meditação... a felicidade constrói-se em cada momento, sem pressas... parar um minuto por dia e observar o nosso pequeno mundo em silêncio é dar o primeiro passo...
um abraço cinéfilo
paula e rui lima

Biblioteca Rodrigues de Freitas disse...

Minha querida amiga, a ti mesma a homenagem deste texto.À autênticidade do teu ser, dos teus projectos, do longo caminho que tens percorrido. A ti Rainha das emoções, do canto, da poesia, da espontaneidade.
Um abraço cheio de autenticidade para ti.
Adoro -te
Marisa

Reflexos e Sinais da Alma disse...

Um Bom fim de semana !
Beijokas

anónimo disse...

Olá, C.!

Que autêntico é este texto!

O que dizes é evidência dos sentidos. É-o evidente até para o mais inconsciente dos homens. Sublinho o teu "coragem!" final, porque, parece-me a mim, o caminho da autenticidade é como um segundo nascimento que, tal como o nosso primeiro, implicará, sangue e entranhas e ar novo nos pulmões e dor e choro e frio. Eu o senti aquando do meu segundo nascimento. Não foi fácil. E ainda não terminou. Ainda não gozei o prazer final que é SER VIVO e SER CONSCIENTE DE SER VIVO: são estes os nossos dois nascimentos. Ser autêntico não é truque que se aprenda ou ensine. Ser autêntico é consequência natural de um despertar, tal como ver é consequência natural de abrir os olhos.

jguerra disse...

Concordo com o que dizes. Criamos papéis para as diversas situações em que nos encontramos; e quando digo criamos falo de todos sem excepção.
Faz parte da nossa essência também. E a não ser que seja levado ao extremo, criando falsidade(s), é um meio de autodefesa coerente.
Um abraço.

Unknown disse...

Admiravel C. (desculpe-me, mas "Admiravel" foi o adjetivo mais apropriado que encontrei para me dirigir a vc.), eu moro no Brasil, em São Paulo, capital.
Quero fazer duas coisas; 1a. parabenizá-la por esta verdadeira áula que nos deste sobre AUTENTICIDADE. 2a. Estou escrevendo um livro, e um dos temas do livro é justamente sobre AUTENTICIDADE. Gostaria de saber se posso (obviamente sitando a fonte "C. GONDOMAR, PORTO, PORTUGAL" do blogspot - não sei se é esta mesmo a sua identificação -)usar parte desta áula no meu livro. Meu nome é: ADALBERTO BIETREZATO e meu email é: bietrezato@gmail.com De momento um abraço e um beijo no teu coração, Adalberto.

Unknown disse...

Admiravel C. (desculpe-me, mas "Admiravel" foi o adjetivo mais apropriado que encontrei para me dirigir a vc.), eu moro no Brasil, em São Paulo, capital.
Quero fazer duas coisas; 1a. parabenizá-la por esta verdadeira áula que nos deste sobre AUTENTICIDADE. 2a. Estou escrevendo um livro, e um dos temas do livro é justamente sobre AUTENTICIDADE. Gostaria de saber se posso (obviamente sitando a fonte "C. GONDOMAR, PORTO, PORTUGAL" do blogspot - não sei se é esta mesmo a sua identificação -)usar parte desta áula no meu livro. Meu nome é: ADALBERTO BIETREZATO e meu email é: bietrezato@gmail.com De momento um abraço e um beijo no teu coração, Adalberto.

Unknown disse...

Para comentar vou usar algo escrito por mim há uns tempos que, num estilo um pouco diferente e meu, me parece ir ao encontro deste texto.

"Somos, na verdade, seres muito estranhos…
Andamos toda uma vida em busca da felicidade. O que é então essa tal felicidade que tanto almejamos? Onde está ela escondida?
Não sei se há uma definição científica de felicidade, sinceramente isso é-me alheio. Sei que para mim a felicidade não é um fim pelo qual lutamos e ansiamos. É, sim um aceitar sem medos ou preconceitos as pequenas grandes ofertas que o dia-a-dia nos dá...
Todos somos convidados a ser felizes, foi com esse propósito que nascemos. A questão é que errar é próprio do ser humano, é parte integrante da nossa essência e, como tal, encarcerados nas masmorras putrefactas da procura incessante de mais e melhor, seguimos o chamamento do supérfluo e deixamos para trás os valores e até mesmo o nosso verdadeiro eu.
Agora apenas importa a tecnologia e a marca! Vemos os outros, o seu ar imponente e seguro e tentamos ser iguais… Para quê?
De que nos vale viver submersos num mundo de etiquetas e no mais íntimo de nós encontrarmos vazia a prateleira da nossa verdadeira identidade?
Vivemos aprisionados num casulo que criamos com mentiras e tentativas frustradas de novos “eus” que jamais chegamos a conhecer verdadeiramente. Somos uma farsa, qual peça de Brecht à espera de ser representada.
Fazemos da vida um palco; da hipocrisia o cenário e perdoamos as nossas falhas com desculpas de actor que não estudou o texto.
Até quando vamos continuar a fingir? Quando terminará este ensaio absurdo?
É chegada a hora de despirmos a capa da ilusão, de fechar o pano.
Deitemo-nos no escuro, no silêncio… deixemos passar perante nós tudo o que fomos até encontrarmos, sentirmos e vivermos o nosso “eu”!
Ouçamos as pancadas de Molière, abra-se o pano, acendam-se as luzes e deixemo-nos levar… recomece a peça. Mas, desta vez percamos o medo e sejamos apenas… Nós!!!"

E assim se faz a minha opinião.

Beijos