2008-09-26

Dispersa(mente)...




Será por ser Sagitário? Ou o meu cérebro trabalha a 1000 à hora?



O que eu sei é que, normalmente, é-me difícil focar-me em algo específico.

Penso em várias coisas enquanto faço outras coisas ao mesmo tempo...

Quando era mais novinha, achava muita piada a isto, sentia-me quase como um malabarista mental. Começava, por exemplo, a ler um livro, depois outro me chamava à atenção e começava a ler também esse. Cheguei ao ponto de estar a ler três livros quase ao mesmo tempo.

Ou então, estava a fazer algo, mas lembrava-me de outra coisa que ia buscar e fazia ambas ao mesmo tempo.

(confesso que ainda hoje tenho esse tique...)

Um dos meus objectivos firmemente estabelecidos é: FOCAR-ME numa coisa até a terminar. Parece simples para alguns, mas acreditem que para mim é extremamente complicado, por isso, passo atrás de passo, decidi que, mesmo que tenha várias coisas que esteja a fazer, enquanto estiver a fazer cada uma delas, terei que me focar em cada uma delas.

(neste momento estou a escrever este texto e... já estou a pensar que quero procurar umas ideias para fazer artesanato... e... ainda tenho aquele livro fantástico que está a olhar para mim... sim, ali, em cima da mesa - "Mãos de Luz" de Barbara Ann Brennan)

Algo que me diz que vou ter que subornar a minha mente para começar a estar mais calma e relaxada...

Desde que esta dispersão seja motivada pelo gosto de aprender, de experimentar coisas novas, ou pela expectativa da alguma surpresa escondida em cada dia que passa.... e o resultado seja sempre um grande sorriso... acho que não devo ser muito dura comigo própria...

Para começar, vou estando dispersamente... focada :)

(Hum... o livro vai ajudar-me com o Reiki... posso sempre fazer um cachecol para o inverno, ou até umas bolsas novas para o telemóvel... é melhor terminar este texto eheh)

2008-09-25

Violent Femmes - Blister In The Sun

E depois de rir.... Nada melhor do que dançar e dançar!! (eu gosto é do gato eheheh)

Que cara é essa?!???


Como é maravilhoso rir ahahahahahahah!!!!


Abrir a boca, arregalar muito os olhos e soltar uma gargalhada... não uma, milhares de gargalhadas.


Fazer cócegas

Receber cócegas


Fazer caretas ao espelho e rir, rir muito!!


Rir ao acordar, rir ao deitar, dormir a rir de algum sonho divertido que nos visitou eheheheheh


É bom para tudo: para as dores de cabeça, para as dores do coração, para aliviar o stress, para a barriga e para a má disposição...


Rir é mesmo melhor remédio!!!


Ver filmes cómicos!


Rir connosco próprios!


Rir de nós próprios!!


Simplesmente rir a bom rir, consigo, om os outros, para os outros!!!


Quando estamos tristes ou cansados, nada como largar uma boa gargalhada para animar o ambiente ohohohohoh


Tudo é ilusão, tudo é passageiro...para quê levar sempre a sério?


Bora lá rir que a vida são dois dias :)))


Toca a rir!!!



2008-09-24

Um dia de cada vez...


Quando ainda estudava na faculdade, o meu espaço preferido para estudar era na sala, onde existia quase sempre uma televisão ligada, num som alto, na altura em que todos estavam em casa e permaneciam nessa mesma sala, a falar uns com os outros, muitas vezes ao mesmo tempo. No meio daquela confusão, automaticamente conseguia focar-me no que queria estudar. Parecia que com tanto barulho, o meu cérebro absorvia melhor todos os assuntos que necessitava compreender. Estranho, não?...

Hoje compreendo porque preferia estudar nessas alturas Quando eu estudava em silêncio, a minha mente viajava para outros lugares. Na maior parte das vezes não eram os melhores. Lá morava o meu sentimento de culpa, o meu auto-censor, as minhas angústias, a vozinha que tantas vezes apelidei como tirana e que tantas vezes me queria fazer sentir ninguém.


Na altura detestava o silêncio. O silêncio significava ter que encarar esses sentimentos e como não sabia lidar com os mesmos, fugia do silêncio. Então falava sempre imenso, estava sempre a ouvir música ao mesmo tempo que via televisão. Quando alguém se calava e o silêncio parecia instalar-se, começava a contar anedotas (algo para o qual não tenho jeito :)), fazia perguntas...

Até que um dia, já sem assunto para falar, comecei a escutar todas as pessoas com as quais me cruzava e que precisavam de alguém que as escutasse. Normalmente, pessoas que procuravam conselhos, ideias a seguir para se sentirem melhor consigo próprias. Todos os dias vivia a vida dessas pessoas. O meu tempo dividia-se em estudar (para terminar o curso o quanto antes porque o meu pai é que estava a pagar ) e encontrar as soluções mais eficazes para ajudar quem a mim se dirigia.

Um dia, um colega propôs-se a ensinar-me algo de novo (recordo que, na altura, ensinou-me como funcionavam os motores dos automóveis) em troca de o escutar e encontrar soluções para as suas aflições.


Durante anos fiz isto, vivia a vida de muitas pessoas, sem me dar espaço e tempo para olhar para a minha. Amigos, colegas, namorados, familiares...

Sempre que eu parava para dar voz ao meu interior, era invadida por emoções negativas em jeito de vozes negativas. Simplesmente, não sabia lidar com isso e refugiava-me nas histórias dramáticas que me contavam e para as quais encontrava sempre uma solução (a história não era minha...)


Foi preciso bater e bater e bater com a cabeça, para reconhecer no silêncio o meu maior aliado. Anos a fio com a cabeça cheia de ideias, opiniões, experiências que nunca vivi realmente mas que sentia como se as tivesse vivido. E quanto mais eu dava espaço a essas experiências, mais pessoas atraía com as mesmas características. O famoso efeito "bola de neve".

"A Necessidade aguça o Engenho" pelo que tive que me encarar a frio e enfrentar os meus demónios e dragões, senão acabaria por "morrer". Tantos anos a dar ideias a encontrar soluções para os outros e parecia tão difícil encontrar soluções para mim.

Simplesmente, estava viciada nessas emoções. Não foi fácil. Foi preciso a ajuda de uma grande mulher e especialista na área da psicologia, a leitura de muitos livros (e a prática do que lia), a ajuda dos verdadeiros amigos, do meu Companheiro de Alma e, principalmente, da minha vontade de mudar.

Hoje, consigo escutar-me no silêncio, ainda que com alguma dificuldade porque tal como um toxicodependente dificilmente esquece a droga, eu também tenho tendência a ter recaídas.

Costumo dizer que sou "uma mulher que ama demais"em franca recuperação com o Silêncio por aliado.














2008-09-23

(HD) - Quem Somos Nós ? parte 01 / 12

"What the Bleep do we Know?", com tradução em Português do Brasil:"Quem somos Nós?", é um documentário em que conceitos da Física Quântica nos trazem uma nova abordagem ao nosso EU. Fez-me recordar um excelente livro que outrora li, quase noutra vida, que se chama: "Um Estranho em Terra Estranha" de Robert Heinlein, no qual a frase que eu mais gostei é:"Tu és Deus". Deixo um pedacinho do início do filme que pode ser visto em partes no youtube, como na totalidade no Google Vídeos. Para quem se questiona acerca do nosso verdadeiro papel neste Universo...