... aumenta-lhe um ponto, uma vírgula, o melhor que existe em ti. Um novo espaço para Ser e partilhar...
2007-10-22
A correr um bocadinho...
O que importa é o que faço com o tempo, mesmo que seja diminuto.
Uma excelente semana se avizinha ou o universo não fosse meu amigo :)
2007-10-21
Um Mundo de Fantasia com a Pipas
2007-10-19
Ecos Dispersos

O passo a dar...
Tela nua
Dispersa na parede.
Um apelo descontente.
Para onde se dobra a folha
No espaço da ironia
De um gesto mudo?
Surreal é o pensamento cruzado
Na trama de vida fútil,
Engasgada no grito
De criança perdida.
Dalis do mundo,
Uni vossa voz!
Criai discordância
No complexo fio
Da moralidade!
Cortai amarras
Num desejo infinito
De liberdade pura
Sem regras ou dor!
Pintai murais!
Dançai valsas!
Fazei filhos
Ao som de pianos
Roucos de tanto
Gemer a dor dos aflitos!
Parai a roda da vida!
2007-10-18
Andy Mckee - Guitar - Drifting - www.candyrat.com
Há já muito tempo que não vinha para omeu cantinho de almofadas. As saudades crescem quando deixamos de ter computador para voltar aos momentos mais queridos do nosso interior. Viajei de outras formas, criei de outro jeito.O que importa é regressar...
O meu sorriso abre-se sempre que encontro tesouros destes. Pra escutar naqueles dias em que achamos que não temos jeito para nada ou que já inventaram tudo. Há sempre um cantinho para nós. Basta procurar bem lá no fundinho do nosso coração e nascerá sempre uma nova ideia.
2007-08-16
Raul Midon-
Simplesmente fantástico! "Apresentado" pelo meu irmão, conquistou-me com seu talento. Não existem desculpas nem defeitos para não se ser fenomenal.
It's only a state of mind
2007-08-15
Viagem Astral

2007-07-01
Para nunca mais me queixar...

2007-06-12
2007-06-11
Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulin
A fantasia ao serviço do Amor. É sempre possível recriar a nossa realidade, trazer mais fantasia aos nossos dias, entre gomas de morango e o photomaton...
2007-06-05
E Se?...

2007-05-31
Medo do Escuro?...

2007-05-30
Loja da Pipas

2007-05-25
2007-05-17
Arrumação Espiritual...

Roupas que não visto, folhetos turísticos e culturais que enchem caixas, anotações e anotações...
Ao mesmo tempo que liberto o meu espaço físico, a necessidade de limpar o meu espacinho interior aumenta. Na correria dos dias, não tenho reparado no entulho que vou acumulando em jeito de pensamentos contínuos, stressantes, acerca das mais variadas coisas, a maior parte sem importância.
Torna-se um mecanismo automático, quase natural...
A formatação está de tal forma instalada que parece fazer parte de mim.
Enquanto vou deitando fora as ansiedades e as recordações fora de validade, apercebo-me de quão fácil seria viver realmente o momento, em que o passado não fosse nada mais do que isso mesmo, o passado.
A nossa essência é divina, imortal. Para quê acumular seja o que for quando já temos tudo?
Receio de quê? Para quê?
Estou extremamente grata à Força Superior pela vida maravilhosa que tenho.
Agradeço, profundamente, o mistério da vida, a possibilidade de poder experienciar quem sou, de redescobrir a minha essência.
Agradeço cada pedacinho de tempo, cada oportunidade para crescer, cada pessoa que passa no meu caminho.
Tanto para descobrir, tantos desafios para aceitar, tantas montanhas para escalar...
Sorrio perante a infinidade de oportunidades...
Sou FELIZ!
2007-05-07
Uma Nova Companhia...
2007-04-30
Celtic Woman - You Raise Me Up
Para elevar o espírito...
(para escutar, basta premir pausa no radiozinho do blog e premir play no neste clip youtube)
Nocturne
Voar de regresso a casa, à nossa verdadeira essência, através da melodia da Alma...
Explorar os Jardins Secretos do nosso interior...
(Re)criar cada pedacinho de céu...
Estendo os meus longos braços e afago cada irmão, cada irmã, num gesto de muito carinho...
Que o Amor esteja convosco...
2007-04-26
O Prazer de ser Autêntico...

2007-04-10
A História de um Sonho Impossível que se tornou Realidade...

2007-04-06
A ti dedico, meu Companheiro de Alma...
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos"

2007-03-28
Dedicado a uma flor de Miosótis...

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
“No Tempo Dividido e Mar Novo”, Edições Salamandra, 1985, p. 79
2007-03-26
The Gift - Facil de Entender
...e porque é mesmo tão Fácil de Entender, canta connosco. ...eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, não sei o que é sentir, se por falar falei, pensei que se falasse, era fácil de entender...
The Gift - Music
Directo do coração para a voz para o nosso coração...
Uma das melhores bandas portuguesas.
2007-03-24
Talvez sejamos Irmãos...

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O grande chefe de Washington mandou dizer que desejava comprar a nossa terra, o grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade.
Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano.
Minha palavra é como as estrelas - elas não empalidecem.
Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo, cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.
O homem branco esquece a sua terra natal, quando - depois de morto - vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos da campina, o calor que emana do corpo de um mustang, e o homem - todos pertecem à mesma família.
Portanto, quando o grande chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O grande chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar em que possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, vamos considerar a tua oferta de comprar nossa terra. Mas não vai ser fácil, porque esta terra é para nós sagrada.
Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendermos a terra, terás de te lembrar que ela é sagrada e terás de ensinar a teus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar d'água é a voz do pai de meu pai. Os riois são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios são irmãos nossos e teus, e terás de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora, deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra - e seu irmão - o céu - como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.
Não sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.
Não há sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das assa de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende; o barulho parece apenas insultar os ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou rescendendo a pinheiro.
O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os animais, as árvores, o homem.
O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensivel ao ar fétido. Mas se te vendermos nossa terra, terás de te lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe o seu último suspiro. E se te vendermos nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragância das flores campestres.
Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós - os índios ) matamos apenas para o sustento de nossa vida.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.
Deves ensinar a teus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados; para que tenham respeito ao país, conta a teus filhos que a riqueza da terra são as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra - fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.
De uma coisa sabemos. A terra não pertence, ao homem: é o homem que pertence à terra, disso temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará.
Os nossos filhos viram seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adoçicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias - eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmos uns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que têm vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa como amigo para amigo, pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos, apesar de tudo. Vamos ver, de uma coisa sabemos que o homem branco venha, talvez, um dia descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgues, agora, que o podes possuir do mesmo jeito como desejas possuir nossa terra; mas não podes. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e o homem branco. Esta terra é querida por ele, e causar dano à terra é cumular de desprezo o seu criador. Os brancos também vão acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuas poluindo a tua cama e hás de morrer uma noite, sufocado em teus próprios desejos.
Porém, ao perecerem, vocês brilharão com fulgor, abrasados, pela força de Deus que os trouxe a este país e, por algum desígnio especial, lhes deu o domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos imaginar como será, quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia? Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça; será o fim da vida e o começo da luta para sobreviver.
Compreenderíamos, talvez, se conhecêssemos com que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes para que possam formar desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos, e por serem ocultos, temos de escolher nosso próprio caminho. Se consentirmos, será para garantir as reservas que nos prometestes. Lá, talvez, possamos viver o nossos últimos dias conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nestas floresta e praias, porque nós a amamos como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe.
Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Proteje-a como nós a protegíamos. "Nunca esqueças de como era esta terra quando dela tomaste posse": E com toda a tua força o teu poder e todo o teu coração - conserva-a para teus filhos e ama-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus, esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum.
in http://www.geocities.com/rainforest/andes/8032/page16.html
2007-03-23
Onde reside a Felicidade...

2007-02-12
Por Vales Sombrios...

2007-01-17
Mente Procura-se...
